Isso me consola e faz com que meu coração fique um pouquinho menos partido.
Neste feriado de 12 de Outubro fomos para Ibiuna e foi quase tudo muito gostoso. Meu cunhado está de férias e desta vez podemos passar o fim de semana em família. Levei meus sobrinhos comigo e eles chegaram depois. Foi muito bom. Meu filho também foi com a namorada. Gosto dela. Parece estar sempre feliz . Tem um sorriso gostoso de ouvir.
Vamos ao meu desabafo. Nem sempre seguir a emoção é o mais aconselhavel. Uma grande amiga sempre me diz " A cabeça está acima do coração para indicar que a razão é que deve prevalecer." Eu sempre achava essa frase dura mas entendo que muitas vezes ela é a mais indicada em alguns casos. Impor a sua presença nem sempre é o melhor caminho. Aos poucos estou digerindo isso. Eu sempre faço questão de compartilhar minhas alegrias, eu sempre procuro estar presente, eu procuro, eu me ofereço, eu to sempre me fazendo presente mas acabo ficando frustrada comigo por ser tão assim... nem sempre é reciproco todo esse sentimento que querer estar junto.... Finjo não perceber as coisas, apesar de estar feliz por ter minha família por perto eu me decepciono muito com as atitudes delas . Alias eu deveria mesmo é ficar decepcionada comigo por esperar tanto das pessoas e achar que a minha presença agrada assim como me agrado por ter gente ao meu lado.
Eu sempre fui o pato feio da família porque sempre gostei de resolver as coisas diretamente. Com o tempo fui aprendendo que fazer isso me deixava mal, porém quando não resolvo no momento parece que um fogo queima quem eu sou. Foi o que aconteceu neste feriado. Não quis resolver naquele momento pra não criar atrito e acabei engulindo tanto sentimento amargo que me deixou com dores por todo o corpo. Passei vergonha, me senti desrespeitada e isso tudo dentro da minha casa.
Eu estou cansada... Estou sentindo a necessidade de estar sozinha por um tempo. Preciso direcionar mais minha vida. Tantos planejamentos, e pra ser sincera não estou com coragem de cumprir nenhum .
Sol maravilhoso.
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